Essa matéria foi originalmente publicada na i-D UK.
Durante seus seis anos de carreira solo, Frank Ocean iniciou discussões interessantes sobre criatividade, sexualidade e identidade. Por meio de dois álbuns simples — Nostalgia, Ultra e channel ORANGE — e a dupla Endless e Blonde, de 2016, Frank escavou sua jornada de menino a homem com uma profundidade musical cada vez mais singular, traçando a mudança da precocidade para a percepção. Tão polêmico quanto visionário, Frank expandiu a ideia de Blonde à sua contrapartida visual, Endless, e à desejada revista Boys Don’t Cry. Em 2017, Frank passou os últimos meses em turnê, entusiasmando públicos por toda Europa e EUA com um show paradoxalmente íntimo para um festival. Para a i-D, Frank criou um documento visual que procura fazer sentido de sua mágica temporada de festivais. O ensaio de 32 páginas é repleto de um calor efusivo e energia evocativa que é particular tanto do Frank quando de Los Angeles, onde ele fotografou a série. Homenageando a equipe que o ajudou a realizar seus sonhos criativos, essas páginas são sobre criatividade e colaboração e o poder de dizer sim.
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“Você pode responder muitas perguntas com ‘sim’. Mas você pode responder muito mais com ‘não’. Não é o meio-termo. Sim é uma joia. Quando eu me sinto sozinho eu assisto televisão, algo sobre eles estarem bem me deixa bem também. No palco, um dos meus fones é o feedback do meu microfone, o outro é um podcast do Tim Ferriss. Eu fico muito tempo sem falar, mas levanto minha voz quando as pessoas no telefone estão em lugares barulhentos. Eu nunca dei apelidos para os meus fãs porque os que eu consegui pensar são vergonhosos. Eu sou famoso mundialmente. Eu tive paz durante meus vinte anos. As mãos de reza do Grande Pharrell não são exclusivas. Se você quer fazer seus 30 anos parecerem interessantes, cite seu ‘apogeu sexual’. Sobre as fotos… Como diria Karl Lagerfeld, tudo me veio como um sonho. Verão de dois mil e dezessete. Nós nos esforçamos pra isso. Doces sabor bananaberry no fundo do copo. Eu nunca saberei por que ou o quê são acampamentos pelo molho Szechuan no McDonalds. Mas eu apoio. Issa Dreamworld. Se você gostou de dois mil e dezessete, você vai amar dois mil e dezoito.”
— Frank Ocean
Créditos
Fotografia por Frank Ocean
Styling por Rita Zebdi. Direção criativa Thomas Mastorakos. Barbeador Randy Celestine. Cabelo por Ted Gibson em Artists and Company. Colorista Jess Brown em Chris McMillan. Maquiagem Holly Silius. Casting por Shay Nielsen Casting. Gerenciamento Mark Gillepsie e Dan Gieckel. Produção Meagan Judkins e Ilona Klaver. Coordenador de produção Abigail West. Retoques Venice Post e Kyle Pero.
Spike Jonze como si mesmo.
Banda Buddy Ross. Vegyn. Matthieu Charneau da PCM International. Ysham Avdulahi. Turner Barbur do Photogenics. Orchestra Ajani Flowers do M Model Management. Askyla de la Plaine do Freedom. Audre Marvin do The Lions. Austin Feinstein. Dustin Kemp e Egypt Craft do The Wrenn Management. Geneva Natalia do Next. Hannah Kleit e Kwaku Kufuor do Vision. Miles Frank, Summer Thompson e Selena Valesquez do Photogenics. Quincy Saunders do Two Management. Selena Sloan do LA Models. Artistas de palco Frank Ocean. Julian Consuegra. Chris Cadaver. Thomas Mastorakos. Evan Clark. Aubrey Primer. Chris Wilson. Emma Hendry. Ben Trogdon.
Demi-Endless, 2017 © Tom Sachs. Cortesia do artista e Gagosian Gallery.
