Odyssea
VICE: Olá Afonso. Começo pelo Odyssea, mesmo. Reparei que tem uma organização curiosa. Começa num prólogo, acaba num epílogo e, pelo meio, há cinco capítulos. É como se fosse um livro.
Afonso Dorido:
Odyssea
Para além da parte mitológica há também um lirismo muito grande neste projecto, o que é curioso.
Outra coisa engraçada: a nível de convidados, para além do vocoder do Filipe Miranda e da guitarra portuguesa do João Martins, escolheram integrar o violino da Helena Silva, o violoncelo do Alberto e a viola d’arco do Posh. Isto para além da Graça Carvalho, que também toca violino. Há uma componente clássica muito forte.
Esta Odyssea acaba por ser uma analogia ao vosso próprio percurso?
Nas entrevistas o Taka, dos Mono, diz sempre que a música pretende transmitir a luz ao fim do túnel. Isso também é perceptível neste Odyssea.
Como é que foi integrar os elementos de orquestração?
Este é o vosso projecto mais post-rock?
Fetus in Fetu
Há a guitarra portuguesa de que falaste, nostalgia, um lado bucólico. Pegam muitos no tema portugalidade.
Capítulo 2, Caravela na Ponta dos Dedos
No Fetus in Fetu vocês usaram e abusaram da crítica social. Agora esse sentimento convive com outro de maior acalmia?
Tenho de perguntar isto. Sei que a “Duzentas Promessas para um Mundo Melhor” já é do álbum anterior, mas conta-me como surgiu a parceria com o Valter Hugo Mãe?
Odyssea
E esse concerto no Passos Manuel?
Odyssea
Afonso Dorido:
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