Os charutos electrónicos chegaram

Ao passear pelos corredores da CES [exposição anual dedicada à tecnologia], vagueando por miríades de robôs de brincar e de carregadores a energia solar (foi, certamente, neste sítio onde o USB humping dog nasceu), descobri algo que me bateu forte: um gajo a chupar algo que parecia uma varinha futurista de um feiticeiro. Não foi um tipo qualquer, foi este tipo:



Este gajo, chamado Kelvin Health é, aparentemente, o relações públicas de uma empresa chinesa de charutos electrónicos (não estou a brincar). O Kelvin levou os charutos electrónicos para outro campeonato, nunca antes visto. Sê bem-vindo ao mundo do futuro, um mundo que agora tem charutos electrónicos.

Esta coisa tem o tamanho real de um charuto, como se fosse um croquete mas com uma ponta que se acende. Este negócio tem vindo a crescer nos últimos anos, especialmente porque pode (ou não) ser mais saudável do que inalar fumo verdadeiro. E, claro, porque isto permite que se fume dentro dos edifícios.

O Kelvin tem vindo a trabalhar em diversas melhorias deste produto. Todos os charutos podem ser carregados via USB e têm cartuchos substituíveis. Na foto acima, podemos ver os três modelos mais vendidos (começando no vermelho), que se chamam, respectivamente: the Magic, CEO e Ego-t. Surpreendentemente, o Kelvin também criou uma chicha electrónica.

Quero uma destas coisas e eu nem sequer fumo (aviso legal: não estou a sugerir que o faças, atenção). Não há fumo, não há cinzas, não há mau hálito, nem sequer gargantas todas lixadas. É só vapor e vibrações à la Mr. Big. O charuto tornará todas as viagens numa cena saída do Bond circa Goldfinger e transformará cada viagem de metro num passeio de iate. Mais do que qualquer outra coisa nesta convenção, o charuto electrónico mostra que o futuro chegou e que é incrível.