Para uma banda cujo som praticamente derrama sopros de verão via sintetizadores, o Craft Spells veio de um lugar bem sombrio. O grupo vem de Stockton, Califórnia, uma cidade que recentemente encabeçou a lista das “Cidades Mais Miseráveis da América” da revista Forbes –pelo segundo ano consecutivo. A estação era o inverno, o clima era depressivo e o Justin Vallesteros estava lidando com a seguinte trindade deprimente: morar com os pais, superar o fim de um relacionamento e trabalhar num “emprego sem futuro photoshopando caras espinhentas de fotos colegiais”.
Trabalhando sozinho em seu quarto, suas canções surgiram como demos brutas. Os blogueiros curtiram e meses depois Vallesteros estava assinando com o selo Captured Tracks, do Brooklyn. O selo, também casa da banda Beach Fossils, lançou seu disco de estreia, Idle Labor, em março.
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Usando suas influências e o coração aberto, Idle Labor faz uma homenagem a bandas da Factory como o New Order. O disco, todo gravado por Vallesteros em seu quarto, é encharcado de otimismo juvenil e revestido com resplendor tropical. Abertamente dramático e melancólico em algumas partes, o foco é o amor romântico.
Tendo recentemente trocado Stockton pela musicalmente fértil Seattle, Vallesteros juntou uma banda completa e embarcou na sua primeira série de turnês nos EUA e Europa. Propositalmente deixando o sintetizador para trás em nome de uma pegada mais rock, Craft Spells, independente de como soar, permanece vital. Quando se trata de romance todos nós nos identificamos. Afinal, hinos de amor agridoces nunca saem de moda.
– Palavras por Hannah Brooks.
Para mais Craft Spells acesse Noisey.
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