O dia em que a Selecção parou Portugal

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O dia em que a Selecção parou Portugal

Foi um privilégio ver a História a escrever-se diante dos nossos olhos.

Desta vez fomos tão grandes. E foi um privilégio ver a História a escrever-se diante dos nossos olhos, com um guião escrito de uma tal forma que nem sequer precisaria de retoques para levar já para um grande ecrã perto de ti.

Lágrimas, suor, sangue, drama, tensão, vingança servida a frio, patinhos feios tornados heróis, traças, mística, glória… uma nação em delírio, uma outra, altiva, arrogante, sobranceira, em modo melão do tamanho do universo conhecido e mais além.

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E depois, uma postura de confiança absoluta, de exemplo de desportivismo, a que se calhar não estávamos assim tão habituados. No último mês parecíamos uma mistura de alemães, com italianos. Com uma diferença: quando são esses a ganhar tudo com a habitual frieza de uns e a clássica cagadinha dos outros, todos dizem "ah e tal, o futebol são 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha", ou "é o cinismo italiano".

Pois. Nós foi o "nojentos", o "passaram com sorte", o "pior futebol da história dos europeus". Como?

A chegada a Portugal, foi apoteótica. As ressacas da noite de jogo e festa, foram dominadas pela adrenalina do trajecto incrível por uma Lisboa parada e inundada de gente. 2004, em bom. Estes são alguns dos momentos captados na Alameda, em Lisboa.

Só mais uma coisa: #chupaplatini


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